A Criação de um Mercado Nacional

 

Foi no forte crescimento demográfico e urbano que  se estabeleceu a formação de um mercado interno de massas, sem o qual o desenvolvimento industrial e o crescimento teriam ficado comprometidos. Embora a população Inglesa fosse inferior a muitos outros países continentais, a Inglaterra era o país com melhor distribuição de riqueza, com o melhor rendimento  per capita e com um óptimo nível de vida. Na Inglaterra consumia-se em grandes quantidades, só para dar alguns exemplos, o pão branco, carne, lacticínios, açúcar, chá, calçado de couro, roupas de lã, mobílias e carvão. A expansão da urbanização deu origem a novos  potenciais compradores devido às necessidades do abastecimento e da distribuição satisfeitas pelo lançamento de novos circuitos comerciais nos quais os campos se integram. 
A unificação do mercado inglês, mais precoce que o francês, deu-se com o aumento dos rendimentos, a sua consequente diversificação social dos consumidores e redes de estradas a aumentarem o meio interno. De tal forma que, não há uma minoria a não ter poder de compra, o aumento de capitais é escoado por uma grande diversidade de serviços e o mercado interno não sendo mínguo, mas, diversificado propicia o desenvolvimento do sector secundário e a industrialização não  está bloqueada.